"Não sei porque tu gasta tanto com isso. Não dá retorno."
Quais de vós, pedalantes, nunca ouviu essa afirmação errônea sobre as vossas magrelas? Como assim não dá retorno? Retorno tem que ser simples e somente dinheiro? Pagamos sim, caro para adquirir e manter um equipamento que sim, dá retorno: movimento, agilidade e principalmente liberdade. Junto com isso, vem a melhora na condição física, controle de peso e uma saúde melhor.
As vezes até um pouco de economia, se o local de trabalho ou de estudo permite, fazendo esses deslocamentos pedalando, o que em algumas vezes, a diferença de tempo motorizado ou na bike é mínima. Quando não é menor.
Minha bike já vai fazer 20 anos e ainda não consegui trocar por outra mais nova. Na época em que ela foi montada, gastei realmente muito mais que quase todos os que conhecia gastavam com as suas magrelas. Pensando bem, acho que realmente gastei mais do que todo mundo que conhecia que não usava a bike em competições. Não que eu esteja me gabando disso; é só uma constatação, o que valeu a pena. muitas das peças que estão nela ainda são daquela época. Mas eu aproveitei. E muito. Não fui mais longe por preguiça.
Mas de volta ao tema retorno, como disse em um post anterior, hoje tenho moto, bem mais econômico que o deslocamento de carro e, nos fins de semana quando o tempo permite, vou pro trabalho pedalando. São quatro dias no mês, e já sinto alguma diferença no orçamento. A bike dá muito retorno sim, exige bastante do bolso e do corpo, mas retorna em benefícios simples em qualidade de vida, uma reunião com os amigos, algumas gorduras a menos e uns anos a mais de vida.
