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Sobre este blog.


     Depois de dar uma pesquisada em como proceder para iniciar um blog, o pensamento que vem é: "Fácil. Logo vou estar sendo lido por milhares de pessoas...   Escolher um nome, registrar, definir um layout atraente, cores cativantes e começar a escrever. Simples, fama aí vou eu." Só que não... 
     Comunicar-se com as pessoas, expor ideias e informações relevantes. Exemplificar, conforme suas experiências o que parece ser necessário para um bom desempenho na pedalada e, se o público leitor for local, sugerir rotas e locais para visitação é um pouco mais desafiador do que parecia ser. 
     Até então, ler o que os outros escrevem é fácil, mas invertendo os papéis, vi que é necessário um pouco de talento e alguma experiência para entreter e informar uma segmentação de público, o que julgava não ser tão determinante. Após algumas publicações, ainda sinto que há a necessidade de melhorar. E bastante. Planos, projetos, projeções espetaculares que na conclusão, é um trabalho plausível.
     Quanto as mídias...   Bom, a ideologia de usar somente mídias autorais nem sempre é possível como era o plano inicial.  Gerar as próprias imagens sem nenhum suporte técnico ou de equipe, captadas da câmera do telefone, que são bem limitadas considerando-se estar pedalando e ainda ter que fazer as fotos as torna reduzidas em quantidade, aliadas a algumas disponíveis gratuitamente na Internet ligeiramente modificadas compõem boa parte do cenário. 
     Já quanto ao layout, para alguém que nunca construiu um, é razoavelmente desafiador. Os disponíveis de forma gratuita não são suficientes, atraentes ou completos. E muitas vezes, não é possível personalizá-los geograficamente. Então o jeito é se adaptar.
     Mas não é e nem será motivo suficiente para desistir. Foco na produção da informação e perpetuação ao culto do pedal. Enquanto o layout e o servidor pagos não vierem, vamos nos esforçando para fazer um bom trabalho da forma que está disponível. Afinal, brasileiro sempre dá um jeitinho. 

Finalmente a 700C

      Depois de alguns anos, planos que não deram certo e algumas choramingos, finalmente pus as mãos em uma 700C. Já havia relatado a ânsia em adquirir uma bicicleta nova e mais atualizada em postagens anteriores. Mas a espera acabou sendo muito maior do que havia previsto, cheguei a ponto de quase comprar uma bike de que certamente iria me arrepender. 
     Foi um tortuoso semestre inteiro sem bicicleta mas que, no final das contas valeu muito a pena ter esperado para ter o equipamento desejado. O modelo urbano em questão atendeu muito bem as expectativas: agilidade, velocidade e leveza, características da antiga aro 26 que eram pré-requisitos indispensáveis.
        A experiência após quase quinhentos quilômetros rodados em pouco menos de sessenta dias depois da aquisição, confirmou a expectativa de que seria uma pedalada mais eficiente com potencial para distâncias percorridas muito maiores e menos desgastantes. Fato comprovado pelo trajeto costumeiro para o trabalho feito com menor esforço e pela última pedalada em estrada antes deste relato, onde a distância coberta foi quase a metade desses quinhentos quilômetros iniciais. E nem era a intenção rodar essa distância: iria tentar um longão mas sem muita esperança de completar. Porém com o trajeto praticamente plano, o cenário convidativo e a vontade de ver até onde daria para chegar incentivaram a seguir em frente.
     Com um saldo de 193 quilômetros rodados em 09:45hs totais, incluindo as pausas, foi desgastante levando-se em conta o tempo parado sem praticamente nenhuma atividade física regular e o pouco tempo para retornar ao vigor físico necessário. Em contrapartida, o desempenho da bike contribuiu enormemente com a empreitada.