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A atividade mais longa... (até agora)

     Ver o aviso: "Parabéns! Esta é sua atividade de pedalada mais longa no Strava!" foi bem legal. E a atividade em questão, realmente foi a mais longa que realizei. Já havia feito uma tão longa quanto alguns anos antes, mas foi antes dos gadgets de hoje para comprovar o trajeto, só há uma fotografia impressa se ela ainda existir.
    Há alguns anos atrás, pairava um certo ar de desconfiança quando você dizia que fez mais de cem quilômetros em uma bicicleta, já que nenhum dos seus amigos ou colegas de trabalho pedalavam tanto quanto você, era só a sua palavra a seu favor. Antes dos ciclocomputadores e celulares com GPS e os aplicativos, nem os velocímetros escapavam da desconfiança como prova: cheguei a ouvir que suspendi a roda e girei até a distância registrada. Haviam máquinas fotográficas com filmes negativos (que você rezava quando punha o filme para que nada desse errado), e que eram desajeitadas de transportar. Hoje, com as comprovações geográficas, estatísticas e audiovisuais em tempo real, provar que a pedalada existiu, que a foto com geolocalização exatamente no trecho do mapa não é montagem, a comprovação fica mais fácil. Mas a maior vantagem disso tudo, é que essas informações se tornam uma forma de incentivo, instigando a melhora no treinamento e o autodesafio. 
     A atividade em questão, veio depois do upgrade no equipamento. Com a melhora de eficiência mecânica, alcançar essa marca foi mais fácil. Ir cada mais além é sempre o objetivo em cada pedalada. Saber que pode ir mais longe que já foi, mais longe do que um amigo, ou tentar ir tão longe quanto algum outro ciclista, porque sim ou porque onde ele foi, além do desafio, rende uma ótima postagem nas redes sociais é muito gratificante e já fica como marca para a próxima pedalada e desafia o próximo ciclista a superar essa marca.