Nesse dia, virou até cabide. |
Essa situação de não querer fazer nada se torna preocupante no caso de você não querer fazer nem o que gosta de fazer: videogame, algum programa de TV, seu esporte. É só preguiça. Pode ser. Mas conhecemos a nossa preguiça. Essa é uma força incrivelmente superior a ela. Me peguei nessa situação esses dias: nem a bike? Só conseguia ficar sentado olhando para nada tentando achar algum pensamento perdido que me levasse a algum lugar. Nada. levantei e fui olhar a bike pra ver se ela me dizia alguma coisa: Te conheço?? Tá, né, voltei ao meu estado de total inércia.
Depois de várias tentativas de preencher a falta de vontade de fazer qualquer coisa, resolvi (finalmente) acertar o ângulo do meu selim que estava me incomodando há algum tempo e checar os apertos dos parafusos e essas coisinhas que geralmente não fazemos. Feito isso, não fui pedalar não, ainda estava em estado inercial, não muito, mas ainda estava.
Depois de assistir a alguns episódios de séries, o ânimo começou a reaparecer. Não que tenha me movimentado durante o resto do dia, mas aquela sensação de inutilidade havia passado. O que me levou a crer que era mesmo cansaço. A vontade de sair por aí é quase permanente em quem pedala, corre ou pratica esportes. Mas há aquele dia reservado à inércia total. Aquele dia em que o corpo são precisa de descanso, e que o dia serve para a mente sã absorver ou processar informações.
Alguns desses dias, apesar de parecerem perdidos no quesito produtividade, são inevitavelmente necessários, pois são neles que compensamos o cansaço físico ou mental, não fazendo nada ou o mínimo estritamente necessário. E mesmo assim, nesses momentos de total estagnação, pode vir a iluminação para aquela questão até então insolucionável.
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